Certas características a evitar:

Bom, acho que não é muito difícil explicar o porquê. Se o livro está escrito em português, torna-se um pouco difícil compreender o motivo deste estar noutra língua. Não digo que não haja exceções onde este se justifique, mas na maioria das vezes não é o caso. Para além disso, há um monte de fics por aqui que usam e abusam deste pormenor.

São aqueles títulos que poderiam ser utilizados em qualquer livro. No geral, pouco ou nada dizem sobre a obra e não atraem minimamente o leitor.

O título deve ter uma história por trás, quer seja ou não do conhecimento de quem estiver a ler. Existem vários livros que só se sabe o motivo do nome destes lendo-os, podendo estar as razões no início, no meio ou até mesmo no final das últimas páginas.

Pessoalmente, estes foram os que mais me prenderam a atenção mesmo antes de os ler:

— A Culpa É das Estrelas, por John Green;

— Gabriela, Cravo e Canela, por Jorge Amado (ainda estou no início da leitura);

— O Oito, por Katherine Neville;

— A Vida Secretas das Princesas Árabes, por Jean Sasson.

No primeiro não tenho a certeza se a história do título aparece no livro, mas para quem estiver interessado no motivo fui pesquisar e encontrei esta explicação: 

"O título é inspirado numa famosa cena da peça de Shakespeare chamada Júlio César, em que o nobre Cassius diz a Brutus: A culpa, caro Brutus, não é das nossas estrelas, mas de nós mesmos, que somos subordinados."

Nos restantes o motivo torna-se evidente nas primeiras páginas, com exceção do O Oito, que só depois de muito enredo se compreende.

Muitos livros também têm subtítulos, que acrescentam mais alguma informação ao leitor. Podem estar por baixo ou por cima do título, e o seu uso é opcional.

Um exemplo destes é no livro Divergente, que no topo da capa diz "Uma escolha pode te transformar".